Pêra Manca Tinto

VINHO PÊRA MANCA TINTO

História da Cartuxa

A Adega Cartuxa, localizada na histórica Quinta de Valbom, guarda em suas paredes e vinhas séculos de tradição e conexão com o Alentejo. Fundada em 1580 pela Companhia de Jesus, que adquiriu o terreno para alojar professores da Universidade de Évora, a adega é um legado de tempos antigos. A construção inicial abrigava refeitório, capela e dormitórios dos padres jesuítas. Durante o século XVIII, com a expulsão dos jesuítas, a propriedade foi incorporada ao Estado português, e rapidamente se destacou pelo seu lagar de vinificação. Ao longo do tempo, a Adega Cartuxa foi testemunha de grandes transformações, incluindo a aquisição pela família Eugénio de Almeida em 1869, que se empenhou em consolidar a reputação da adega, sempre investindo em inovação e qualidade. A partir dos anos 1990, uma grande reestruturação modernizou a vinificação da adega, consolidando-a como um marco na viticultura da região. A Cartuxa é hoje uma das mais icônicas adegas do Alentejo, mantendo-se fiel às suas raízes e ao seu compromisso com a excelência.

Fundação Eugénio de Almeida

A Fundação Eugénio de Almeida, criada por Vasco Maria Eugénio de Almeida, é uma instituição que reflete os valores de seu fundador: compromisso social, desenvolvimento cultural e preservação ambiental. Desde sua criação em 1963, a Fundação tem promovido iniciativas de relevância em várias frentes, incluindo cultura, educação e assistência social, com o objetivo de proporcionar um crescimento sustentável para Évora e suas comunidades. A Fundação mantém estreitos laços com o mundo acadêmico e científico, colaborando com universidades e centros de pesquisa para promover práticas inovadoras na viticultura e olivicultura. Fiel ao espírito de seu fundador, a Fundação articula recursos com organizações nacionais e internacionais para contribuir para o desenvolvimento econômico, a inclusão social e a sustentabilidade ambiental na região. Esta dedicação à causa social e cultural transformou a Fundação Eugénio de Almeida em uma referência de impacto positivo e duradouro em Évora.

Centro de Arte e Cultura

Parte fundamental da missão da Fundação Eugénio de Almeida, o Centro de Arte e Cultura é um espaço vibrante dedicado à arte contemporânea. Inaugurado em 2013 no antigo Palácio da Inquisição, o Centro é um exemplo de revitalização patrimonial e um marco para as artes em Portugal. Em seu interior, são realizadas exposições, performances e programas educativos que exploram o potencial da arte como ferramenta de expressão e diálogo. O Centro se destaca pela programação multidisciplinar, com foco na formação e inclusão de diversos públicos, reforçando o elo entre a Fundação e a comunidade de Évora. Localizado no coração histórico da cidade, o Centro se tornou um espaço para artistas e visitantes explorarem e apreciarem manifestações artísticas atuais e pertinentes. Ele não só fortalece a identidade cultural local, mas também promove o diálogo entre a arte e questões sociais, espirituais e educativas, cumprindo, assim, a missão integral da Fundação.

Pêra Manca: A Essência do Alentejo em uma Experiência Inigualável

O vinho Pêra Manca é um verdadeiro símbolo da excelência vinícola portuguesa, reconhecido mundialmente pelo seu caráter inconfundível e produção exclusiva pela Fundação Eugénio de Almeida, em Évora. Com uma história que remonta a 1990, quando foi produzido pela primeira vez, o Pêra Manca rapidamente conquistou o status de ícone pela sua complexidade, elegância e longevidade impressionantes. Este tinto encorpado apresenta um aroma rico que mescla passas de frutas escuras com essências de madeiras nobres, resultado de um processo de estágio cuidadoso em carvalho francês. A combinação dos taninos finos e bem estruturados com o uso de madeiras de alta qualidade proporciona uma base sólida para que o vinho envelheça com excelência, ganhando profundidade e revelando camadas complexas de sabor ao longo dos anos. No paladar, o Pêra Manca é sofisticado e potente, com uma acidez equilibrada e um final persistente que oferece uma experiência marcante. Cada garrafa carrega o espírito do terroir alentejano e é destinada a apreciadores que valorizam vinhos únicos e de alta qualidade. Se você busca uma experiência de degustação inesquecível e um vinho que continue a evoluir na taça, o Pêra Manca é a escolha certa. Experimente agora e descubra porque este rótulo é um dos maiores orgulhos da vinicultura portuguesa.

As Uvas Aragonez e Trincadeira: Duas Jóias do Alentejo

O vinho Pêra Manca deve grande parte de sua identidade às uvas Aragonez e Trincadeira, que se unem para criar uma base harmônica e complexa. A Aragonez, uma casta de origem portuguesa conhecida por outros nomes em várias regiões, como Tinta Roriz no Douro e Tempranillo na Espanha, é famosa por sua robustez e sabor intenso. No Alentejo, a Aragonez é valorizada por suas notas de frutas vermelhas, acidez equilibrada e toques de especiarias que se acentuam com o envelhecimento, proporcionando uma estrutura sólida e um corpo encorpado ao vinho. A Trincadeira, por outro lado, é uma variedade lusitana de personalidade forte e característica singular, que contribui com aromas de frutas negras e notas herbáceas que se tornam ainda mais complexas com o estágio em barricas de carvalho. Seu perfil aromático refinado e taninos pronunciados, mas macios, adicionam uma dimensão extra ao Pêra Manca, permitindo que o vinho expresse o terroir do Alentejo em sua plenitude. Essa dupla é o que torna o Pêra Manca uma obra-prima da vinificação portuguesa, oferecendo um equilíbrio único entre fruta, estrutura e complexidade. Ao experimentar o Pêra Manca, você terá o privilégio de degustar as nuances dessas uvas emblemáticas que, cultivadas em um solo granítico e com o clima quente do Alentejo, resultam em um vinho profundo, duradouro e incomparável. Não perca a chance de explorar o universo das castas portuguesas com este vinho excepcional.

PRÊMIOS

94 pontos - Robert Parker - safra 2011

94 pontos - Wine Enthusiast - safra 2011